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Eu sou fã da arte em todos os sentidos e uma de minhas inspirações é Eliana Zagui escritora do livro PULMÃO DE AÇO.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Eu escrevo porque...

Um texto de Grabrilla Invitti que traduz também o porque escrevo.
Eu escrevo porque...

Tudo que existe dentro de mim: pensamentos, vontades e sentimentos – talvez seja demais para as outras pessoas. Escrevo nos momentos mais frustrados, nos momentos de maior inspiração – escrevo porque preciso. Escrevo porque escrever é minha terapia.

Talvez seja covardia, escrever o que sinto em vez de demonstrar, escrever o que penso em vez de falar. Ou talvez, seja respeito. – Respeitar o que as outras pessoas pensam, e em vez de contrariar – apenas saber que elas estão erradas, e então, escrever.

Escrever para existir um lugar com tudo que há dentro de mim. Escrever para me lembrar de tudo que passei, senti e superei. Escrever para que um dia, talvez, alguém leia e se lembre que aqui existiu uma pessoa que possuía ânsia de viver.

Escrever, escrever, escrever... Sobre o tombo que levei, sobre o banho de chuva que tomei, sobre o beijo que não dei. – Escrever tudo aquilo que está preso dentro de um órgão frágil e tolo – o coração. – Escrever tudo aquilo que está preso dentro de um lugar obscuro e misterioso – a mente.

Meus maiores segredos, medos, fraquezas – eu escrevi. Talvez não tenha mostrado a ninguém, mas escrevi. – Meu maior sonho, meu maior amor, minha maior dor e minha pior vontade – eu escrevi. Talvez não tenha mostrado a ninguém, mas escrevi.

Como um pintor que coloca seus sentimentos em uma tela, como um compositor que coloca sua vida em uma música – um escritor coloca tudo isso em um papel. Com rimas, estrofes, parágrafos, reticências, sem nada – apenas letras, apenas palavras.

Palavras jogadas fora, queimadas após terem lido, palavras guardadas, na caixa escondida em cima de meu guarda-roupa onde estão minhas lembranças e todas as minhas letras. – Eu posso me lembrar com cada detalhe de cada verso o que passei. E você pode sentir.

Eu escrevo porque um dia todos meus pensamentos poderão fazer pessoas mais felizes, poderão acalmar pessoas que sentirão o mesmo que eu sinto hoje, e talvez, mudarão algumas pessoas – mesmo que isso seja sonhar muito alto. Porque eu escrevo quando me sinto nas nuvens ou quando estou caindo em um calabouço sem fim. Eu escrevo para encontrar minhas maiores fantasias em simples palavras. (Gabriella Beth Invitti)



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